<p>A Volkswagen enfrenta uma das maiores crises de sua história na Europa. Com fábricas operando abaixo da capacidade, como em Dresden e Osnabrück, e vendas em queda, a marca busca soluções para evitar o fechamento de unidades. Entre as medidas estudadas, estão possíveis parcerias com marcas chinesas, conhecidas por seu domínio no mercado de veículos elétricos (EVs). </p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>Segundo o <strong><a href="https://www.ft.com/content/87ac3c34-905d-4379-a108-366a5fd20e0c" target="_blank" rel="noreferrer noopener nofollow">Financial Times</a></strong>, a montadora alemã está disposta a abrir espaço em suas instalações para essas empresas, apostando em uma saída estratégica diante dos desafios econômicos e produtivos.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Estratégia de sobrevivência</h2>



<p>A crise na Volkswagen reflete um cenário complexo, em que fábricas ociosas colocam em risco milhares de empregos. Recentemente, a empresa negociou com sindicatos cortes salariais e de bônus para evitar medidas mais severas, como o encerramento definitivo de operações. Porém, essas soluções têm sido insuficientes para reverter a baixa produtividade e reduzir os custos operacionais.</p>



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<p>Segundo o diretor financeiro David Powels, a Volkswagen está “mantendo todas as opções abertas” em um mercado cada vez mais competitivo. E essas opções incluem permitir que marcas chinesas utilizem parte da capacidade ociosa de suas fábricas. Essa colaboração pode ser um caminho para viabilizar a entrada de EVs chineses na Europa a preços mais competitivos, enfrentando as barreiras tarifárias impostas pela União Europeia.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Histórico de parcerias com marcas chinesas</h2>



<p>A Volkswagen já mantém alianças estratégicas de longa data na China, como as joint ventures com a <strong>SAIC</strong>, desde 1984, e a <strong>FAW</strong>, iniciada em 1992. Essas parcerias permitiram à montadora alemã expandir sua presença no maior mercado automotivo do mundo. No entanto, não há indícios de que essas gigantes estejam diretamente envolvidas nas negociações para assumir fábricas na Europa.</p>



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<p>Enquanto isso, a própria Volkswagen tem enfrentado desafios na China. A ascensão de marcas como <a href="https://mitdriveclub.com.br/tag/byd/" data-type="post_tag" data-id="69">BYD </a>e Geely, somada à forte aposta do governo chinês na eletrificação, deixou a empresa em desvantagem. Apesar de sua tradição em veículos a combustão, a marca alemã demorou a se adaptar à transição elétrica, perdendo terreno para concorrentes que investiram cedo na nova tecnologia.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Competição com gigantes chinesas</h2>



<p>A ameaça representada por empresas como <strong>BYD</strong> vai além da produção em massa. Em 2024, a BYD fabricou impressionantes 4,2 milhões de veículos, impulsionada por subsídios governamentais e sua capacidade de produzir baterias internamente. Essa independência garante margens de lucro significativamente superiores às de montadoras que dependem de fornecedores como LG e CATL.</p>



<p>Essa vantagem coloca as marcas chinesas em posição privilegiada para competir globalmente, enquanto empresas ocidentais, incluindo a Volkswagen, enfrentam dificuldades para acompanhar o ritmo. A possibilidade de abrir fábricas europeias para a produção de EVs chineses poderia representar um acordo mutuamente benéfico, ao reduzir custos para os chineses e ajudar a Volkswagen a manter suas operações.</p>

Segundo site, Volkswagen avalia parcerias com marcas chinesas para evitar fechamento de fábricas na Europa.
Queda nas vendas e ociosidade levam a gigante alemã a considerar alianças estratégicas com marcas chinesas para manter operações ativas.
