<p>O crescimento dos <strong>carros elétricos e híbridos</strong> nas ruas brasileiras é inegável. Modelos que antes eram raridade passaram a disputar espaço com tradicionais hatchs e SUVs a combustão. No entanto, para quem olha para o mercado de <strong>seminovos e usados</strong>, uma pergunta persiste: <strong>esses modelos perdem mais valor com o tempo?</strong></p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>A resposta, embora não definitiva, começa a ganhar contornos mais claros com a evolução do setor. A infraestrutura de recarga, a confiabilidade da tecnologia embarcada e o comportamento do consumidor são pontos que vêm moldando a <strong>valorização ou desvalorização de elétricos e híbridos</strong> — e isso ainda divide opiniões.</p>



<h3 class="wp-block-heading">Expansão da rede de recarga ainda é desigual</h3>



<p>Segundo a Tupi Mobilidade, o número de <strong>pontos de recarga</strong> cresceu mais de 182% em 2024 no Brasil, saltando de 4.300 para mais de 14.800 em poucos meses. Apesar disso, a <strong>densidade de carregadores por área</strong> ainda é baixa: apenas 0,174 postos por 100 km², número quase 11 vezes menor que o da Irlanda — país com um território significativamente menor.</p>



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2024/07/imposto-carro-eletrico-capa-1200x900.webp" alt="imposto carro eletrico" class="wp-image-3032"/></figure>



<p>Essa defasagem de infraestrutura ainda pesa na decisão de compra. Para muitos motoristas, a <strong>ansiedade de autonomia</strong> é real, especialmente em viagens longas. Como destaca <strong>Jurcevic</strong>, da Tupi Mobilidade, esse é um dos fatores que mantém os híbridos como alternativa mais segura para quem não quer abrir mão da praticidade.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Bateria e durabilidade: fatores críticos na revenda</h2>



<p>Outro ponto sensível é a <strong>duração da bateria</strong>, elemento central nos modelos eletrificados. Embora a maioria das fabricantes ofereça <strong>garantias prolongadas</strong>, o receio com a <strong>degradação ao longo dos anos</strong> ainda impacta a percepção de valor.</p>



<p>O especialista <strong>Gauer</strong> pondera que, apesar da preocupação, a maior parte dos usuários recarrega o carro em casa ou no trabalho, com o <strong>wallbox gratuito</strong> oferecido pelas montadoras. Segundo ele, essa rotina reduz a dependência de infraestrutura pública e, com o tempo, até mesmo a ansiedade com a autonomia.</p>



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<p>Além disso, ele aponta que a transparência é fundamental. “<strong>Garantias longas e dados claros sobre o estado da bateria</strong> são essenciais para o mercado de usados. Isso dá mais confiança para o comprador e facilita a negociação&#8221;, explica.</p>



<p>Modelos como o <strong>Volvo EX30</strong>, por exemplo, já informam o <strong>State of Health (SoH)</strong> da bateria direto no painel, sem depender de equipamentos externos. Isso representa uma mudança importante no relacionamento com o consumidor, oferecendo mais clareza sobre o real estado do carro.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Modelos que valorizam (e muito)</h2>



<p>A boa notícia é que nem todos os carros elétricos sofrem com a <strong>desvalorização excessiva</strong>. Alguns modelos já demonstram excelente desempenho no mercado de usados. Entre eles, os da <strong>BYD</strong> e <strong>GWM</strong> se destacam por sua relação custo-benefício, conteúdo tecnológico e desempenho.</p>



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<p>De acordo com Gauer, há baixa oferta de modelos como <strong>BYD Dolphin</strong>, <strong>Song Plus</strong> e os híbridos plug-in da GWM, o que ajuda a sustentar os preços. O Dolphin, por exemplo, pode rodar com custo por quilômetro até <strong>cinco vezes menor</strong> que um carro a combustão. Já os híbridos da GWM combinam mais de 150 km de autonomia elétrica com desempenho próximo ao de modelos esportivos, o que atrai diferentes perfis de compradores.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Infraestrutura, confiança e comunicação: os pilares do futuro</h2>



<p>Embora as estatísticas atuais ainda mostrem <strong>maior depreciação nos elétricos e híbridos</strong> em comparação com modelos a combustão, esse cenário está em plena transformação. À medida que <strong>a rede de recarga se expande</strong>, a confiança nas tecnologias aumenta e os consumidores se tornam mais bem informados, o impacto sobre o preço de revenda tende a diminuir.</p>



<p>O que define o sucesso de um carro eletrificado no mercado de usados não é apenas a presença de baterias ou motores silenciosos. É a <strong>forma como a tecnologia é aplicada</strong>, o suporte pós-venda oferecido e a <strong>comunicação transparente sobre os diferenciais e limitações</strong> de cada modelo.</p>



<p>Para quem está pensando em comprar um elétrico ou híbrido agora, o melhor caminho é a informação. Avalie modelos com boa aceitação, histórico de revenda favorável, garantias confiáveis e, sempre que possível, <strong>informações visíveis sobre o estado da bateria</strong>. Afinal, <strong>valor de mercado também é construído com confiança</strong>.</p>

O futuro vale menos? Entenda por que elétricos e híbridos ainda perdem mais valor na revenda
Falta de infraestrutura, incertezas técnicas e o perfil dos compradores influenciam diretamente na desvalorização

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