
<p>A obtenção da primeira habilitação nas categorias A (motocicletas) e B (automóveis) acaba de ganhar uma nova exigência que já está movimentando autoescolas e candidatos em todo o país: o <strong>exame toxicológico passa a ser obrigatório</strong> para todos os futuros motoristas. Antes, esse tipo de teste era exigido apenas para condutores das categorias C, D e E, geralmente voltadas a motoristas profissionais, como caminhoneiros e motoristas de ônibus.</p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>A nova determinação foi aprovada pela Câmara dos Deputados como parte de um pacote de alterações nas leis de trânsito, que também inclui medidas como a facilitação da <strong>transferência eletrônica de veículos</strong>. Mas é a exigência do exame que está chamando mais atenção — especialmente por abranger uma gama ampla de substâncias psicoativas que podem reprovar o candidato, incluindo medicamentos para emagrecer.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>O que muda na prática para quem vai tirar a CNH</strong></h2>



<p>Com a nova regra, qualquer pessoa que for tirar a primeira habilitação nas categorias A e B deverá realizar o <strong>exame toxicológico laboratorial</strong>, que identifica o uso de substâncias proibidas nos últimos 90 dias. Esse teste utiliza amostras de cabelo, pelos ou unhas e pode detectar traços de drogas como cocaína, ecstasy, maconha, anfetaminas e opioides. Entre os itens considerados proibidos está o <strong>mazindol</strong>, substância utilizada como inibidor de apetite e que, apesar de estar fora do mercado brasileiro desde 2011, ainda circula de forma irregular.</p>



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2025/06/cnh-toxi-1-1200x801.webp" alt="" class="wp-image-11381"/></figure>



<p>Embora o procedimento seja considerado preventivo, o novo custo gera debate. Estima-se que o exame custe entre <strong>R$ 110 e R$ 250</strong>, o que representa um acréscimo significativo no orçamento de quem já precisa arcar com taxas, aulas e exames práticos.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Polêmica no Congresso: segurança ou exagero?</strong></h2>



<p>Parlamentares se dividiram sobre a obrigatoriedade do teste. De um lado, há quem argumente que o exame é essencial para <strong>aumentar a segurança nas ruas e rodovias</strong>, agindo de forma preventiva ao impedir que condutores sob efeito de substâncias perigosas assumam o volante. Segundo esse grupo, a medida pode reduzir acidentes e até salvar vidas, especialmente ao impedir que condutores recorram a estimulantes como o “rebite” ou o ecstasy, comuns entre jovens e profissionais que enfrentam jornadas exaustivas.</p>



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<p>Do outro lado, há quem veja na medida <strong>um exagero</strong>, especialmente para quem está apenas começando a dirigir. Para alguns deputados, o teste toxicológico deveria continuar restrito às categorias profissionais, como já ocorre com caminhoneiros e motoristas de ônibus, e não ser exigido de jovens que ainda nem entraram no mercado de trabalho.</p>



<h2 class="wp-block-heading"><strong>Impactos no mercado de formação de condutores</strong></h2>



<p>Com a medida aprovada, as <strong>autoescolas</strong> devem se adaptar rapidamente, já que muitos candidatos ainda desconhecem a nova exigência. Além disso, as clínicas médicas credenciadas para exames de aptidão física e mental também estão autorizadas a coletar o material necessário para o teste toxicológico, agilizando o processo e integrando as etapas da CNH em um só local.</p>



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2025/06/assets_task_01jwv0xb10emzr8yw058xhdb61_1748958781_img_0-1200x800.webp" alt="" class="wp-image-11384"/><figcaption class="wp-element-caption">Imagem: Mitdriveclub &#8211; IA</figcaption></figure>



<p>A <strong>Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica</strong> defende o uso do exame como uma ferramenta importante para o controle e prevenção de acidentes, reforçando que a medida representa um avanço na responsabilidade dos novos condutores. A entidade destaca ainda que o exame é feito em laboratórios especializados e segue protocolos rígidos de detecção de substâncias proibidas.</p>



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<h2 class="wp-block-heading"><strong>O que pode reprovar no exame toxicológico?</strong></h2>



<p>Além de drogas ilícitas como cocaína, maconha, haxixe e ecstasy, o exame detecta medicamentos que atuam no sistema nervoso central. Substâncias como <strong>anfetaminas e o próprio mazindol</strong>, muitas vezes utilizados como supressores de apetite ou “emagrecedores”, entram nessa lista. Mesmo o uso pontual pode ser identificado, o que exige atenção redobrada de quem está prestes a iniciar o processo de habilitação.</p>



<figure class="wp-block-image"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2025/06/assets_task_01jwv0te6ffe9acrm7gjg2m939_1748958614_img_0-1200x800.webp" alt="" class="wp-image-11382"/><figcaption class="wp-element-caption">Imagem: Mitdriveclub &#8211; I.A</figcaption></figure>



<p>Vale lembrar que o uso terapêutico de certos remédios, como ansiolíticos e antidepressivos, <strong>não causa automaticamente a reprovação</strong>, desde que sejam prescritos por médicos e não estejam incluídos entre as substâncias classificadas como psicoativas proibidas.</p>

Nova regra da CNH exige exame toxicológico: veja o que pode te impedir de dirigir
Até substâncias usadas para emagrecer entram na lista e causam reprovação no teste obrigatório
Imagem: Mitdriveclub - IA
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