
<p>As negociações para uma possível fusão entre <strong>Nissan</strong> e <strong>Honda</strong> chegaram ao fim após intensos debates sobre a estrutura da parceria. O plano inicial era criar um gigante automotivo capaz de competir globalmente, consolidando as duas fabricantes como a terceira maior montadora do mundo. </p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>No entanto, diferenças estratégicas se tornaram um impasse, levando ao encerramento das conversas antes mesmo da formalização do acordo.</p>



<h2 class="wp-block-heading">O que motivou o fim das negociações?</h2>



<p>As tratativas entre <strong>Nissan</strong> e <strong>Honda</strong> avançavam com o objetivo de unir forças e fortalecer ambas as marcas no competitivo setor automotivo, principalmente diante do crescimento das fabricantes chinesas e da transição acelerada para os <strong>veículos elétricos</strong>. Contudo, a proposta mais recente da <strong>Honda</strong>, que sugeria transformar a <strong>Nissan</strong> em uma subsidiária integral, não foi bem recebida.</p>



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<p>A princípio, a fusão visava uma divisão equilibrada do controle, mas a nova abordagem da <strong>Honda</strong> alterou significativamente os rumos do projeto. Para a <strong>Nissan</strong>, perder a autonomia em decisões estratégicas não era uma opção viável, o que levou ao rompimento das conversas.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Impactos no mercado e nas ações das montadoras</h2>



<p>A notícia do cancelamento das negociações teve reflexos imediatos na <strong>Bolsa de Valores de Tóquio</strong>. As ações da <strong>Nissan</strong> registraram uma queda expressiva de quase 5%, enquanto os papéis da <strong>Honda</strong> valorizaram mais de 8%. </p>



<p>Isso demonstra a reação mista dos investidores, que enxergam a independência da <strong>Honda</strong> como algo positivo, mas questionam os próximos passos da <strong>Nissan</strong>.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Nissan busca novas estratégias para reestruturação</h2>



<p>Com a fusão fora de cogitação, a <strong>Nissan</strong> agora enfrenta desafios internos. A montadora já havia anunciado a necessidade de um forte ajuste operacional, incluindo a demissão de aproximadamente <strong>9 mil funcionários</strong>, além da redução de <strong>20% na capacidade produtiva global</strong>. A empresa também estuda cortar <strong>50% do salário de seu CEO</strong>, reforçando as dificuldades financeiras que impulsionaram, inicialmente, o interesse pela fusão.</p>



<p>A marca busca agora alternativas para manter sua relevância no mercado, o que pode incluir alianças em <strong>tecnologia, desenvolvimento de veículos elétricos e softwares automotivos</strong>. Ainda há a possibilidade de um novo acordo entre as duas empresas, mas em moldes diferentes da fusão proposta.</p>

Nissan Desiste de Fusão com Honda: Divergências Estratégicas Travam Negociações
Fabricantes japonesas encerram conversas após discordâncias sobre controle da nova empresa; mercado observa próximos passos da Nissan.
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