
<p>A <strong>manutenção preventiva</strong> é um dos pilares da longevidade mecânica de qualquer veículo. Entre os procedimentos mais simples e rotineiros está a <strong>troca de óleo do motor</strong>, que deveria ser sinônimo de proteção e desempenho. No entanto, no Brasil, essa prática tem se transformado em uma armadilha silenciosa — e extremamente cara. Estima-se que <strong>10% dos lubrificantes vendidos no país estejam fora das especificações</strong>, seja por adulteração, falsificação ou simplesmente inadequação técnica ao veículo.</p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>De acordo com o Instituto Combustível Legal (ICL), os impactos dessa irregularidade vão além de uma simples troca mal feita. O uso de <strong><a href="https://mitdriveclub.com.br/troca-de-oleo-do-carro-por-que-tantos-motoristas-ainda-erram-no-basico-da-manutencao/" data-type="post" data-id="11682">óleo de motor </a>inadequado ou adulterado</strong> já causou <strong>prejuízos superiores a R$ 1,4 bilhão por ano</strong>, envolvendo desde falhas leves no sistema de lubrificação até <strong>danos catastróficos no motor</strong>, cuja reparação pode ultrapassar R$ 12 mil.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Quando o barato sai caro: o risco de confiar no óleo errado</h2>



<p>Não é raro encontrar no mercado nacional embalagens com rótulos falsificados, <strong>óleos reciclados sem reprocessamento adequado</strong>, ou até produtos misturados com aditivos de baixa qualidade. Essas práticas comprometem toda a estrutura de funcionamento do motor. Segundo Carlo Faccio, diretor executivo do ICL, <strong>“óleos errados comprometem o sistema de lubrificação, e mesmo um pequeno desvio pode causar problemas que se acumulam com o tempo”</strong>. Ele alerta que a escolha do lubrificante deve ser baseada <strong>exclusivamente nas especificações do fabricante</strong>, conforme descrito no manual do proprietário.</p>



<figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2024/09/vazamento-de-oleo-3-jpg.webp" alt="" class="wp-image-5161"/></figure>



<p>Além da quebra de componentes internos como pistões, válvulas e virabrequim, a <strong>lubrificação incorreta</strong> acelera o processo de formação de borra, gera atrito excessivo e leva à corrosão das peças metálicas. Estima-se que um motor operando com óleo fora do padrão pode ter sua <strong>vida útil reduzida em até 50%</strong>, mesmo com baixa quilometragem.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Segurança, garantia e desempenho: tudo em risco</h2>



<p>A escolha do <strong>lubrificante correto para o motor</strong> não é apenas uma questão de cuidado técnico — é uma <strong>decisão estratégica</strong> que envolve <strong>segurança veicular, eficiência energética e preservação da garantia de fábrica</strong>. Um fluido adulterado, além de elevar o consumo de combustível e as emissões de poluentes, pode ser motivo direto para a perda de cobertura em eventuais falhas mecânicas.</p>



<p>Outro fator pouco percebido é o efeito cascata que a falha na lubrificação provoca em outros sistemas do veículo. O <strong>superaquecimento do motor</strong>, por exemplo, pode comprometer <strong>a bomba d’água, a junta do cabeçote e todo o sistema de arrefecimento</strong>. Esses danos geralmente exigem reparos complexos e onerosos — muitas vezes com o carro já parado e o motorista diante de um problema inesperado.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Como se proteger: os cinco pontos que não podem ser ignorados</h2>



<p>Diante de um cenário tão crítico, o caminho para evitar dores de cabeça está em <strong>seguir cinco orientações fundamentais</strong>. A primeira é sempre <strong>consultar o manual do fabricante</strong>, que traz as especificações ideais para o motor, incluindo viscosidade e tipo de óleo. A segunda, <strong>exigir nota fiscal</strong>, é essencial para garantir rastreabilidade e comprovar a procedência da compra. Também é indispensável <strong>verificar o CNPJ e nome do fabricante no rótulo</strong>, além de <strong>observar o selo de qualidade da ANP</strong> e garantir que a embalagem esteja <strong>lacrada e inviolada</strong>.</p>



<p>Outro cuidado fundamental é evitar trocas em locais sem credibilidade. A recomendação é priorizar <strong>oficinas credenciadas e revendedores homologados</strong>, onde há controle maior sobre a procedência dos insumos.</p>



<p>Segundo Carlo Faccio, <strong>“essa economia ilusória na hora da compra pode custar muito mais caro depois. Produtos adulterados comprometem peças vitais e colocam em risco a segurança do motorista e dos passageiros”</strong>.</p>

Lubrificantes clandestinos causam prejuízos milionários: veja como proteger seu motor
Falsificações e escolhas erradas na troca de óleo estão reduzindo a vida útil de milhares de veículos no país.
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