No segmento de sedãs médios, poucos nomes conseguem carregar a tradição e o prestígio que o Honda Civic conquistou ao longo de suas gerações. Em sua versão 2025, o modelo retorna ao mercado nacional com mudanças pontuais, mas relevantes: o visual ficou mais agressivo, a conectividade deu um salto com os serviços Google integrados de fábrica e, claro, o aclamado sistema híbrido e:HEV segue como ponto forte da proposta.
Mesmo com o avanço tecnológico e as melhorias no design, a marca japonesa decidiu manter o preço: R$ 265.900, em versão única Advanced Hybrid. As vendas têm início em julho.
Novo visual: facelift discreto, mas eficiente
A dianteira do Civic 2025 foi o foco da reestilização. O para-choque ganhou linhas mais esculpidas e a entrada de ar inferior agora é mais larga, conferindo robustez ao conjunto. A grade frontal traz uma nova malha interna tipo colmeia, com identidade visual mais esportiva e moderna.

Nas laterais, as rodas de liga leve de 17 polegadas mantêm o mesmo desenho. Já na traseira, nenhuma alteração foi realizada. A paleta de cores ficou mais enxuta, oferecendo os tons Preto Cristal (perolizado) e Cinza Basalto (metálico) — saem de cena o Branco Topázio e o Prata Platinum.
Interior premium e recheado de tecnologia
O grande destaque da cabine está na chegada dos serviços Google embarcados: agora, o motorista pode acessar Google Maps, assistente por voz e Play Store diretamente na central multimídia de 9”. Além disso, o painel de instrumentos digital de 10,2” mantém o padrão tecnológico da versão anterior.

Outros equipamentos de série incluem sistema de som Bose com 12 alto-falantes, teto solar, ar-condicionado digital de duas zonas, quatro entradas USB-C e compatibilidade com Android Auto e Apple CarPlay.
Segurança de ponta com pacote Honda Sensing

O Civic mantém seu compromisso com a segurança e reforça isso com o já conhecido pacote Honda Sensing, que reúne:
- Controle de cruzeiro adaptativo (ACC)
- Frenagem automática de emergência
- Assistente de permanência e mitigação de saída de faixa
- Ajuste automático de farol alto
- Câmera no espelho lateral direito para redução de ponto cego
- Sensores de estacionamento dianteiros e traseiros
- Alerta de pressão dos pneus (TPMS)
O modelo também traz assistente de partida em rampas, controle de estabilidade e tração, câmera de ré multivisão e sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis.
Desempenho híbrido: entre os mais econômicos do país
Sob o capô, nada muda — e isso é uma boa notícia. O sistema híbrido e:HEV combina um motor 2.0 aspirado a gasolina com dois motores elétricos. Um deles atua como gerador, alimentando a bateria de 1 kWh posicionada na parte traseira. O outro, de tração, movimenta o carro em boa parte do tempo.

Embora a Honda não divulgue oficialmente a potência combinada, os números individuais indicam até 184 cv e 32,1 kgfm de torque com o motor elétrico.
O resultado é um dos melhores consumos da categoria: segundo o Inmetro, são 18,3 km/l na cidade e 15,9 km/l na estrada. Porém, em testes reais, o Civic já demonstrou médias ainda mais impressionantes: até 26,9 km/l no uso urbano e 21,9 km/l no rodoviário, permitindo uma autonomia superior a 1.000 km com apenas um tanque de 40 litros.
Modos de condução e experiência ao volante
Outra novidade do Civic 2025 é o modo de condução Individual, que permite personalizar parâmetros como resposta do acelerador e direção. Ele se soma aos modos já conhecidos:
- Eco, focado em economia de combustível
- Sport, que prioriza desempenho
- Normal, que busca equilíbrio entre conforto e eficiência
A seleção é feita por meio da tecla “Drive Mode” no console central, deixando a experiência ao volante ainda mais versátil.
Tamanho, porta-malas e garantia
O Civic mantém as mesmas dimensões da versão anterior, com 4,68 metros de comprimento, 1,80 m de largura e 2,73 m de entre-eixos. O porta-malas tem 495 litros, uma das melhores capacidades entre os híbridos do segmento.
A garantia geral é de 3 anos sem limite de quilometragem, enquanto os componentes elétricos (baterias e motores) têm cobertura de 8 anos ou 160.000 km, o que reforça a confiabilidade do sistema.



