Enquanto boa parte da indústria aposta em motores elétricos e direção autônoma, um novo hipercarro britânico surge para provar que a emoção pura ao volante ainda tem espaço.
O GP1, desenvolvido pela BAE Company, é um projeto que parece saído de uma outra era: motor V12 aspirado, câmbio manual e peso abaixo de 1.000 kg. Uma combinação que promete entregar a experiência de condução mais próxima possível das lendas analógicas do passado.
Leve como um esportivo de pista
O peso seco anunciado é de apenas 1.000 kg, colocando o GP1 no patamar dos superesportivos mais leves já produzidos. Essa marca só é possível graças ao chassi de alumínio de alta rigidez e à carroceria em fibra de carbono, materiais que reduzem cada grama desnecessária. O resultado é um carro com reações imediatas e controle direto, algo cada vez mais raro no segmento.

O design é outro ponto que chama atenção. As linhas resgatam a elegância dos clássicos britânicos dos anos 1960, mas reinterpretadas com aerodinâmica e proporções de um carro de competição moderno. É um visual que equilibra nostalgia e agressividade, deixando claro que se trata de um carro feito para quem gosta de dirigir.
Coração V12 para girar alto
Debaixo do capô, o GP1 abriga um motor V12 de 4.0 litros aspirado, fornecido pela Judd, especialista britânica famosa por seus propulsores de competição em Le Mans e na Fórmula 1. Esse conjunto é capaz de girar até 10.000 rpm, entregando aproximadamente 750 cv de potência. Sem turbo, sem sistemas híbridos e sem filtros artificiais no som, o que se ouve é o puro rugido mecânico.

A transmissão escolhida reforça a proposta do carro: um câmbio manual de seis marchas, com relações curtas, que coloca o piloto no controle absoluto. Não há direção elétrica, controles de tração intrusivos ou ABS. É o tipo de configuração que exige habilidade e recompensa cada mudança de marcha com uma resposta imediata.
Exclusividade de colecionador
A produção do GP1 será limitada a 25 unidades, com preço estimado entre £1 milhão e £1,2 milhão (aproximadamente R$ 7 milhões a R$ 8,5 milhões). Apesar da ficha técnica digna de um carro de pista, o modelo será homologado para as ruas, permitindo que seus proprietários desfrutem dessa experiência única também fora dos autódromos.



