<p>A partir de 1º de fevereiro, os motoristas brasileiros vão sentir no bolso um novo aumento no preço da <strong>gasolina</strong> e do <strong>diesel</strong>. O reajuste ocorre devido à alteração na alíquota do <strong>Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)</strong>, um dos principais tributos que incidem sobre os combustíveis. A mudança, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (<strong>Confaz</strong>) em novembro passado, é parte de um ajuste na arrecadação estadual.</p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>O aumento, embora aparentemente pequeno, deve impactar diretamente os preços nas bombas. A <strong>gasolina</strong> sofrerá um acréscimo de <strong>R$ 0,0979 por litro</strong>, passando de <strong>R$ 1,37 para R$ 1,47</strong> – um aumento de aproximadamente <strong>7,14%</strong>. Já o <strong>diesel</strong> terá um reajuste de <strong>5,31%</strong>, subindo <strong>R$ 0,0565 por litro</strong>, de <strong>R$ 1,0635 para R$ 1,12</strong>.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Como o Aumento do ICMS Impacta o Preço dos Combustíveis?</h2>



<p>O <strong>ICMS</strong> é um dos fatores que compõem o preço final dos combustíveis. Além dele, a composição inclui:</p>



<ul class="wp-block-list">
<li><strong>Custo do produtor (refinaria ou importador);</strong></li>



<li><strong>Mistura obrigatória de etanol (gasolina) ou biodiesel (diesel);</strong></li>



<li><strong>Tributos federais (PIS/Cofins e CIDE);</strong></li>



<li><strong>Margens de distribuição e revenda.</strong></li>
</ul>



<p>Ou seja, mesmo que o aumento do ICMS pareça pequeno, sua influência pode ser amplificada ao longo da cadeia de abastecimento.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Pressões Externas e a Defasagem de Preços</h2>



<p>A alta do <strong>ICMS</strong> não é a única força que pressiona os preços dos combustíveis. O <strong>petróleo no mercado internacional</strong> tem mantido cotações elevadas, e a <strong>desvalorização do real</strong> também encarece as importações. Segundo a <strong>Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom)</strong>, a gasolina e o diesel no Brasil estão defasados em relação aos preços praticados no exterior em <strong>R$ 0,37 e R$ 0,85 por litro</strong>, respectivamente.</p>



<p>Essa defasagem tem sido contida pela <strong>política de preços da Petrobras</strong>, que não reajusta os combustíveis há meses. O último aumento no preço da gasolina ocorreu em <strong>julho de 2024</strong>, com acréscimo de <strong>R$ 0,20 por litro</strong>, enquanto o diesel teve um corte de <strong>R$ 0,30</strong> em <strong>dezembro de 2023</strong>.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">O Que Esperar dos Preços nas Bombas?</h2>



<p>Mesmo que o <strong>reajuste do ICMS</strong> seja de apenas alguns centavos, há uma grande possibilidade de que revendedores e distribuidoras <strong>repassem aumentos adicionais</strong>, aproveitando a oportunidade para realinhamentos de margem.</p>



<p>Com a elevação do preço do <strong>diesel</strong>, também há impactos indiretos na cadeia de transporte e logística, que podem refletir em um aumento no custo de produtos e serviços.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Investidores Pressionam a Petrobras por Reajuste</h2>



<p>A política de preços da <strong>Petrobras</strong> tem sido motivo de pressão por parte de investidores privados. Na primeira reunião do <strong>Conselho de Administração da Petrobras em 2025</strong>, acionistas minoritários cobraram um reajuste que aproxime os valores da estatal aos preços internacionais.</p>



<p>Nos bastidores, a direção da Petrobras está avaliando a situação, mas até o momento não dá sinais de um aumento imediato. Entretanto, especialistas apontam que, caso a defasagem continue a crescer, um novo reajuste pode ser inevitável nos próximos meses.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Por Que o ICMS Foi Reajustado?</h2>



<p>O aumento do <strong>ICMS</strong> está diretamente ligado à <strong>arrecadação estadual</strong> e às pressões econômicas sobre os cofres públicos. De acordo com a advogada tributarista <strong>Camila Tapias</strong>, a medida foi adotada para compensar as oscilações nos preços do petróleo e a desvalorização do real, que impactam diretamente a economia.</p>



<p>Apesar do reajuste atual, não há previsão de um novo aumento do <strong>ICMS</strong> para 2025, pois qualquer alteração precisa ser anunciada com pelo menos <strong>três meses de antecedência</strong>.</p>

Gasolina e Diesel Terão Aumento com Novo ICMS: O Que Isso Significa Para o Setor Automotivo?
Com a alta do imposto estadual a partir de 1º de fevereiro, motoristas e o setor automotivo se preparam para impactos nos custos e no mercado. Entenda o que muda.
