
<p>Lançado com grande expectativa no mercado brasileiro, o <strong>Ford Bronco</strong> desembarcou por aqui em 2021 prometendo robustez, estilo aventureiro e desempenho convincente no fora de estrada. Posicionado como um SUV premium com apelo retrô e preço acima dos R$ 250 mil, o modelo despertou o interesse de consumidores que buscavam um utilitário com pegada norte-americana e perfil imponente. No entanto, o tempo revelou uma realidade bem menos empolgante: <strong>uma lista crescente de falhas técnicas e reclamações sobre o suporte da marca</strong>.</p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>Em fóruns automotivos, redes sociais e plataformas como o Reclame Aqui, aumentam os relatos de frustração entre proprietários. Os problemas não se limitam a meras insatisfações pontuais. Envolvem desde falhas estruturais no <strong>sistema 4&#215;4</strong> até <strong>pane elétrica por causa da bateria de 12V</strong>, passando por <strong>defeitos no teto solar</strong> e dificuldades crônicas de <strong>assistência técnica e reposição de peças</strong>. A seguir, veja uma análise aprofundada dos pontos que mais geram reclamações e o que isso representa para quem já comprou — ou pretende comprar — o Bronco no Brasil.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Sistema 4&#215;4 e diferencial traseiro: o calcanhar de Aquiles do Bronco</h2>



<p>Um dos maiores atrativos do Ford Bronco é justamente seu conjunto mecânico pensado para encarar trilhas e trechos off-road com facilidade. Contudo, muitos donos têm enfrentado o oposto do prometido. Há relatos frequentes de <strong>barulhos vindos da traseira</strong>, alertas acesos no painel e falhas no <strong>diferencial traseiro</strong>, mesmo com baixa quilometragem.</p>



<p>Em um dos casos registrados, um veículo com apenas 16 mil quilômetros rodados apresentou <strong>problema no sistema 4&#215;4</strong>, exigindo reparo especializado. O proprietário afirma ter ficado semanas aguardando diagnóstico e peça de reposição. Essa situação levanta preocupações não apenas sobre a durabilidade do componente, mas também sobre a <strong>logística e preparo da rede autorizada para lidar com falhas mecânicas em modelos importados</strong>.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Pane elétrica e falhas na bateria agravam sensação de insegurança</h2>



<p>Outro ponto que gera insatisfação crescente é o <strong>sistema elétrico</strong>, especialmente relacionado à bateria convencional de 12 volts. Modelos fabricados entre 2021 e 2022 enfrentaram falhas de partida, reinicialização de sistemas e até <strong>pane elétrica total</strong>, deixando o carro inoperante.</p>



<p>Mesmo após campanhas de <strong>recall anunciadas pela marca</strong>, clientes relataram que a solução demorou a chegar. Em alguns casos, a peça não estava disponível na rede e os proprietários precisaram arcar com o custo de uma nova bateria por conta própria. Há ainda relatos de veículos que permaneceram <strong>parados por tempo indefinido</strong>, sem previsão para reparo — uma situação inadmissível para um carro de alto padrão e valor elevado.</p>



<h2 class="wp-block-heading">Teto solar com trincas e ruídos persistentes</h2>



<p>O teto solar panorâmico, oferecido como um dos atrativos do Bronco, tem sido outro ponto crítico. Vários donos reclamam de <strong>ruídos metálicos e estalos na estrutura</strong>, perceptíveis poucos dias após a retirada do carro da concessionária. Pior: há casos em que o <strong>vidro trincou sozinho</strong> fora do período de recall, levantando suspeitas sobre falha de projeto ou de qualidade nos materiais utilizados.</p>



<p>Mesmo quando os ruídos são o único problema, a assistência técnica parece encontrar dificuldade em apresentar uma solução definitiva. As tentativas de reparo envolvem lubrificação, ajustes no acabamento e até substituição parcial, mas os sintomas acabam voltando. Para muitos consumidores, o teto solar — que deveria ser um diferencial de conforto e sofisticação — se tornou <strong>fonte constante de aborrecimento</strong>.</p>



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<h2 class="wp-block-heading">Pós-venda: lentidão, falta de peças e baixa transparência</h2>



<p>Se os problemas mecânicos já incomodam, o <strong>atendimento pós-venda</strong> da Ford é frequentemente citado como o principal agravante da experiência negativa. Muitos proprietários relatam <strong>dificuldade em conseguir peças simples</strong>, como fluidos para o sistema de tração ou componentes eletrônicos básicos. Em algumas situações, os veículos ficaram <strong>mais de 30 dias parados em concessionárias</strong> aguardando peças de reposição, sem qualquer retorno objetivo da marca sobre prazos.</p>



<p>Outro ponto criticado é a <strong>falta de transparência no atendimento</strong>. Há quem diga que a comunicação com a central da Ford é confusa e que o canal de suporte terceirizado não consegue resolver situações mais complexas. Isso cria um cenário de insegurança para quem investiu um valor considerável no veículo, apostando em confiança e estrutura da marca.</p>

Ford Bronco decepciona donos com falhas e demora no pós-venda: o que está acontecendo com o SUV?
Com valor superior a R$ 250 mil, modelo sofre com críticas sobre confiabilidade mecânica e suporte da montadora no país.
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