A Chevrolet Captiva PHEV acaba de estrear oficialmente no mercado argentino, marcando uma nova etapa para o SUV médio da General Motors na América do Sul. Com proposta híbrida plug-in, a novidade é o primeiro passo da marca em direção a uma linha mais ampla de veículos eletrificados no continente, antes da chegada da versão 100% elétrica que será destinada exclusivamente ao Brasil.
O lançamento aconteceu em um evento voltado à mobilidade elétrica, promovido pela própria GM, e posiciona a Captiva como peça-chave na estratégia regional da montadora. Embora utilize uma base originada da joint-venture chinesa SAIC-GM-Wuling, o SUV chega com visual atualizado, cabine minimalista e foco em eficiência.
Design atualizado e porte robusto
Visualmente, a nova Captiva híbrida plug-in adota linhas mais suaves, porém marcantes, com proporções que a colocam como uma alternativa interessante no segmento de SUVs médios. Com 4,74 metros de comprimento e 2,80 metros de entre-eixos, ela apresenta um porte generoso, oferecendo bom espaço interno para até cinco ocupantes.
Na dianteira, a grade ampla com detalhes cromados confere imponência, enquanto os faróis afilados com luzes diurnas de LED reforçam o estilo moderno. Rodas de 18 polegadas, teto solar panorâmico e lanternas com assinatura luminosa completam o conjunto visual.
Interior minimalista e bem equipado
No habitáculo, a Captiva aposta em um desenho limpo e tecnológico, com destaque para o painel de instrumentos digital de 8,8” e a central multimídia vertical de 15,6 polegadas, que ocupa posição de protagonismo no console. A qualidade dos acabamentos é condizente com a proposta do modelo, trazendo materiais agradáveis ao toque e comandos bem posicionados.

Entre os equipamentos de série, estão: ar-condicionado digital, bancos com ajustes elétricos, câmera 360°, sistema de condução semiautônoma com pacote ADAS (Chevrolet Intelligent Drive), controle de cruzeiro adaptativo e chave presencial. A oferta é voltada para um público que busca conectividade, conforto e segurança em um veículo eletrificado.
Motorização híbrida com foco em autonomia
Sob o capô, a Captiva argentina traz um conjunto híbrido plug-in (PHEV) formado por um motor 1.5 litro aspirado a gasolina, que entrega 204 cv de potência e 31 kgfm de torque. A tração é sempre dianteira, e o grande destaque está na autonomia combinada de até 1.000 km com o tanque e a bateria carregados.
Quando operando apenas no modo elétrico, o SUV é capaz de percorrer cerca de 80 km, o que revela um pacote de baterias compacto, mas suficiente para deslocamentos urbanos diários. A recarga pode ser feita em tomadas comuns, utilizando o carregador portátil fornecido de fábrica. Para quem busca maior praticidade, há também a opção do carregador Wallbox, oferecido como opcional.
Pré-venda limitada e planos para o Brasil
Na Argentina, a pré-venda da Captiva PHEV já foi iniciada com um lote exclusivo de 250 unidades. Os interessados podem reservar o SUV mediante um sinal de 500 dólares (cerca de R$ 2.600), embora a Chevrolet ainda não tenha revelado os valores finais do modelo.
Enquanto isso, o Brasil deverá receber a Captiva apenas na configuração elétrica (EV), com lançamento previsto para 2025. Por aqui, ela será posicionada entre o Spark EUV, que parte de R$ 159.990, e o Equinox EV, vendido por R$ 349.990, importado dos EUA. A expectativa é de que o Captiva EV ocupe um espaço estratégico, oferecendo visual refinado e maior autonomia, mas com preço mais competitivo que os SUVs elétricos premium.



