O BYD Dolphin, um dos modelos mais populares do mercado nacional de carros elétricos, foi protagonista de um incidente incomum no último domingo (18), em Santa Maria, no interior do Rio Grande do Sul. O veículo, que estava estacionado em via pública, pegou fogo após uma recarga improvisada feita com extensão doméstica e carregador portátil deixado dentro da cabine. Segundo o Corpo de Bombeiros, o foco do incêndio começou no interior do carro, mas a bateria do sistema elétrico principal não foi atingida.
Esse caso reacende discussões importantes sobre a segurança na recarga de veículos elétricos, especialmente quando condutores optam por soluções alternativas que não seguem as recomendações técnicas dos fabricantes.
De acordo com informações oficiais, o dono do BYD conectou o veículo a uma tomada comum utilizando uma extensão elétrica convencional e um carregador portátil (EVSE) posicionado no interior do carro, sobre o banco. As janelas estavam apenas parcialmente abertas, o que comprometeu a ventilação e favoreceu o superaquecimento do equipamento durante o uso. Isso teria provocado um curto-circuito e o início das chamas.
O fogo foi rapidamente controlado pela equipe de bombeiros, evitando que o incidente ganhasse proporções maiores. A bateria principal do veículo não foi danificada, o que indica que o sistema de proteção da arquitetura elétrica do modelo atuou como esperado. O incidente, portanto, não teve relação direta com falhas de projeto ou defeitos no sistema de alta tensão do automóvel.



