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Brasil importa mais da China do que da Argentina pela 1ª vez — e isso afeta diretamente o setor automotivo

Nova ordem nas importações revela avanço chinês no mercado brasileiro de veículos e abre caminho para uma transformação na produção nacional

by MIT DRIVE CLUB
14 de setembro de 2025
in Sem categoria
carros da byd no porto Brasil importa mais da China do que da Argentina pela 1ª vez — e isso afeta diretamente o setor automotivo

Em um movimento inédito, o Brasil passou a importar mais veículos e autopeças da China do que da Argentina. Esse dado, registrado em agosto, representa mais do que um simples ajuste no comércio exterior: trata-se de um divisor de águas para a indústria automotiva nacional, especialmente diante da crescente presença de montadoras chinesas em solo brasileiro.

O avanço chinês é visível nos portos, nas concessionárias e, cada vez mais, nas fábricas. Marcas como GWM e BYD não apenas ganharam força nas vendas de modelos 100% elétricos e híbridos, como também deram início à produção local de veículos em regime SKD, com montagem de unidades semidesmontadas e baixo conteúdo nacional — ao menos por enquanto.

GWM, BYD e GM: produção local muda o cenário

A liderança da China nas importações será, aos poucos, equilibrada com a nacionalização parcial da produção de seus veículos. A GWM já está operando em Iracemápolis (SP), enquanto a BYD avança com a conversão da antiga fábrica da Ford, em Camaçari (BA), para iniciar a montagem local de modelos como o Dolphin e o Seal. A GM, por sua vez, se prepara para produzir, ainda neste semestre, o compacto Spark EV no Ceará, em parceria com a Comexport, no mesmo polo onde era feito o Troller T4.

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Embora todas essas fábricas estejam começando com o sistema SKD (semi knock-down) — ou seja, peças importadas que são montadas aqui — a expectativa é de que, com o tempo, haja maior incorporação de componentes nacionais, o que diminuirá a dependência das importações e poderá gerar reflexos no custo final dos veículos.

Efeito dominó: impacto nos emplacamentos e nas metas de vendas

Enquanto as montadoras se adaptam, o mercado interno de veículos novos continua crescendo, mas em ritmo mais lento que o previsto no início do ano. De janeiro a agosto, foram emplacadas 1,668 milhão de unidades entre leves e pesados — um aumento de apenas 2,8% em relação ao mesmo período de 2024. A alta dos juros é o principal vilão, freando os financiamentos e postergando decisões de compra.

Mesmo com essa desaceleração, a expectativa da Anfavea permanece otimista: a projeção é de um crescimento de 5% nas vendas totais até o fim de 2025, sustentada pelo tradicional aquecimento do segundo semestre.

No entanto, o cenário é desigual entre segmentos. O mercado de caminhões enfrenta retração, enquanto os veículos beneficiados pelo programa Carro Sustentável registraram alta de 26% nas vendas, apesar das margens apertadas para as montadoras. Esse incentivo, contudo, tem data para acabar: dezembro de 2026, quando entra em vigor a reforma tributária e o IPI será extinto, mudando mais uma vez as regras do jogo.

Motorização flex ainda reina, mas os elétricos avançam lentamente

A distribuição do mercado por tipo de motorização mostra que, apesar do barulho feito pelos elétricos, o motor flex continua soberano, com 74,8% de participação. Na sequência aparecem os veículos a diesel (10,2%), gasolina (4,6%), híbridos convencionais (4%), híbridos plug-in (3,5%) e, por último, os elétricos puros, que somam apenas 2,9% do mercado.

O crescimento dos veículos elétricos no Brasil ainda é tímido. Mesmo com isenções fiscais e incentivos diretos à importação, a penetração dos elétricos subiu apenas 0,4 ponto percentual em relação ao ano anterior. A expectativa é que esse cenário mude com a produção nacional em escala e a expansão da infraestrutura de recarga.

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