<p>Em 2025, a <strong>Alfa Romeo</strong> vive uma realidade dividida entre dois continentes. Enquanto celebra um crescimento expressivo de <strong>33,3% nas vendas na Europa</strong>, impulsionado principalmente pelo sucesso do novo <strong>SUV Junior</strong>, a marca enfrenta uma retração preocupante nos Estados Unidos, onde o desempenho caiu drasticamente ao longo do primeiro semestre. A situação escancara o contraste entre estratégias acertadas no velho continente e desafios não superados no competitivo mercado norte-americano.</p><div class="amp_ad_wrapper jnews_amp_inline_content_ads"><script async src="https://pagead2.googlesyndication.com/pagead/js/adsbygoogle.js?client=ca-pub-6543355671988753"
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<p>De janeiro a junho, foram <strong>33.116 unidades vendidas na Europa</strong>, segundo dados da ACEA (Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis), o que representa um salto importante para uma marca que, há poucos anos, lutava para sobreviver em um mercado dominado por gigantes alemães. </p>



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2025/08/alfa-romeo-33-stradale-1200x675.webp" alt="" class="wp-image-12187"/></figure>



<p>A aposta em SUVs acessíveis, como o Junior — desenvolvido sobre a plataforma modular usada por <strong>Peugeot 2008, Opel Mokka, Jeep Avenger e Fiat 600</strong> —, mostrou-se certeira ao ampliar a base de clientes e otimizar os custos de produção. A mesma base também dá origem a modelos de nicho, como o exclusivo <strong>33 Stradale</strong>, demonstrando a importância da escala compartilhada para a sustentabilidade da marca.</p>



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<p>Na contramão desse bom momento europeu, os dados da Stellantis revelam que <strong>as vendas da Alfa Romeo nos EUA caíram 34%</strong> no mesmo período. Modelos como o <strong>Giulia</strong>, o <strong>Stelvio</strong> e o mais recente <strong>Tonale</strong> apresentaram quedas de 32%, 40% e 28%, respectivamente. Somados, esses três veículos responderam por apenas <strong>3.164 unidades vendidas</strong> no país — número que, por si só, representa quase <strong>dez vezes menos</strong> do que o total comercializado na Europa.</p>



<p>A explicação para esse desempenho desigual vai além de números. Enquanto a Europa recebeu o Junior — um SUV compacto alinhado ao gosto e ao poder de compra local —, o modelo <strong>ainda não foi lançado nos EUA</strong>, onde a Alfa depende exclusivamente de veículos com proposta mais premium. Em um cenário de concorrência acirrada, isso limita significativamente o apelo da marca em solo americano, que hoje disputa espaço com opções mais consolidadas no segmento.</p>



<figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://mitdriveclub.com.br/wp-content/uploads/2025/08/foto-alfa-romeo-33-stradale-2023.webp" alt="" class="wp-image-12188"/></figure>



<p>Vale destacar que o avanço da Alfa Romeo na Europa, embora positivo, ainda está muito distante dos volumes registrados pelas líderes de mercado. No mesmo período em que a italiana vendeu pouco mais de 33 mil unidades, <strong>a BMW emplacou mais de 406 mil</strong>, seguida pela <strong>Mercedes-Benz (335 mil)</strong> e pela <strong>Audi (328 mil)</strong>. Até mesmo a japonesa <strong>Lexus</strong> superou a Alfa, com mais de 40 mil unidades e um crescimento de 11,4%.</p>



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<p>Ainda assim, a performance da Alfa é vista como um sinal de vitalidade — especialmente se comparada a marcas como a Maserati, que segue com volumes ainda mais modestos. O renascimento parcial da Alfa também reacende o interesse por possíveis novos esportivos. Segundo o chefe de marketing da marca, <strong>Cristiano Fiorio</strong>, o retorno de nomes icônicos como <strong>8C</strong> e <strong>GTV</strong> ainda é incerto, mas pode ser viabilizado caso os SUVs continuem sustentando financeiramente o portfólio.</p>



<p>Enquanto isso, a Alfa Romeo prepara a <strong>segunda geração do Giulia</strong>, prevista para o próximo ano. O modelo tradicionalmente conhecido como sedã vai incorporar <strong>elementos de SUV cupê</strong>, adotando uma linha mais dinâmica para manter sua relevância em um mercado cada vez mais voltado para utilitários. A ideia é que o novo Giulia não substitua o Stelvio, mas crie uma proposta intermediária entre esportividade e versatilidade — conceito já visto em modelos como <strong>Peugeot 408</strong>, <strong>Citroën C5 X</strong> e <strong>DS 8</strong>.</p>

Alfa Romeo vira o jogo na Europa com o Junior, mas amarga forte queda nos EUA
Modelo compacto lidera recuperação da marca no velho continente, enquanto desempenho nos Estados Unidos preocupa a Stellantis

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